Vínculo Conjugal e Transição para a Parentalidade: Fragilidades e Possíveis Superações
DOI:
https://doi.org/10.60114/rbtf.v4i1.65Palavras-chave:
relacionamento conjugal, transição para parentalidade, relação triádica, primeiro filho, conflito parentalResumo
O relacionamento conjugal traduz a convivência de dois indivíduos que se amam e escolhem viver suas vidas juntos. É esperado que esta convivência íntima viesse a consolidar esta relação, tornando-a estável e capaz de enfrentar as mudanças no ciclo de vida familiar e as vicissitudes da vida cotidiana. Entretanto, há casais com alguns anos de convivência que, após o nascimento de um filho, esfriam o relacionamento, passando a demonstrar conflitos e fragilidades no vínculo conjugal. A intimidade compartilhada pelo casal esmaece, gerando distanciamento e quebra de espontaneidade entre ambos. Entender as situações acontecidas na transição da conjugalidade para a parentalidade é fundamental para esclarecer os motivos geradores de expectativas recíprocas não correspondidas, sensações de incompreensão e fracasso mútuos. Estes sentimentos poderão interferir na educação e no desenvolvimento dos filhos nascidos em momento tão importante na vida de uma nova família. O objetivo deste trabalho é apontar possíveis causas que possam levar à deterioração do relacionamento do casal e influir no relacionamento parental, utilizando aportes teóricos e apresentação de vinhetas de atendimento de casais, ocorridos na prática clínica, com características e queixas semelhantes.
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Copyright (c) 2012 Helena Centeno Hintz, Paula Hintz Baginski
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