Reflexões sobre as mudanças no estágio tardio do ciclo de vida familiar
DOI:
https://doi.org/10.60114/rbtf.v2i1.113Keywords:
ciclo de vida familiar, avós, relação pais-filhos, papéis familiaresAbstract
Este artigo apresenta reflexões embasadas na prática com famílias no contexto judicial na Secretaria Psicossocial Forense (SEPSI) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), conforme a teoria do ciclo de vida familiar, especialmente concernente aos estágios: jovens solteiros; novo casal; famílias comfilhospequenos e, particularmente, oe stágiotardio da vida. O foco é analisar, brevemente, as mudanças que ocorrem principalmente nesse último. Exemplos de casos atendidos são apresentados, sem detalhá-los. Algumas considerações versam sobre a assunção de netos por avós pela obrigação de protegê-los e assisti-los na falta de compromisso parental em assumir seu papel; outras se referem aos avós que destituem seus filhos desse papel por desejarem encontrar sentido na própria vida, nesse estágio, vendo como possibilidade a ocupação com o(s) neto(s). Complementarmente, os filhos se acomodam, mantendo-se como solteiros. Reassumir o papel de pais, agora dos netos, pode possibilitar resgate de culpa por falhas na criação do(s) filho(s).
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