Repercussões da Escolha Amorosa na Separação Conjugal Ocorrida Durante a Transição para a Parentalidade
DOI:
https://doi.org/10.60114/rbtf.v10i1.23Palavras-chave:
escolha amorosa, transição para a parentalidade, separação conjugalResumo
Este estudo é parte de uma pesquisa mais ampla sobre a separação conjugal na transição para a parentalidade. Teve como objetivo investigar a repercussão de aspectos da formação do casal na separação, ocorrida durante a transição para a parentalidade, a partir da vivência feminina. Foram realizadas 12 entrevistas com roteiro semiestruturado com mulheres das camadas médias da população carioca, entre 30 e 40 anos de idade que se separaram há, no mínimo, dois anos, no período de 0 a 2 anos de idade do primeiro filho. Para a análise dos dados, foi utilizado o método de análise de conteúdo e várias categorias emergiram dos relatos das participantes. Tendo em vista o objetivo deste estudo, serão apresentadas e discutidas as categorias: dependência absoluta e ilusão de onipotência. Os resultados permitiram considerar que a escolha amorosa motivada por demandas anaclítica ou narcísica polarizadas,caracterizadas por extrema dependência ou onipotência, potencializadas por valores individualistas e hedonistas, atuou como possível preditora da dissolução amorosa.
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Copyright (c) 2023 Mariana Reis Barcellos, Rebeca Nonato Machado, Terezinha Féres-Carneiro
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